ao rouxinol.
Rouxinol sem asas
não pode voar.
Quebraram-te o bico,
rouxinol!
Rouxinol sem bico
não pode cantar.
Que ao menos a Noite
ninguém, rouxinol,
ta queira roubar.
Rouxinol sem Noite
não pode viver.
Sebastião da Gama
Manuela Fonseca e outros (org.)
Lá longe, a paz
Porto, Edições Afrontamento, 2001